A SURVIVABILITY (SOBREVIVÊNCIA) DE HELICÓPTEROS COMO UM DOS FATORES PREPONDERANTES NA AVIAÇÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA DO BRASIL

Resumo

O presente artigo foca a importância da aplicação das características de sobrevivência de helicópteros no projeto de aeronaves para a aviação de Segurança Pública do Brasil, requerendo uma postura dos órgãos públicos aos fabricantes, com a proposta para a construção de um projeto ideal e a eleição de um helicóptero que realmente atenda o requerimento operacional para possibilitar a sobrevivência das tripulações e a redução dos danos no equipamento.Os objetivos do artigo visam contextualizar os fatores de carência que gravitam em torno da Aviação de Segurança Pública do Brasil buscando evidenciar a sobrevivência de helicópteros. Tais fatores são a carência de sobrevivência de helicópteros com um projeto específico para a aviação de segurança pública; a carência de filosofia de emprego operacional e suas consequências; e a carência da segurança de voo. São apresentadas sugestões para diminuir a exposição aos riscos e ameaças das tripulações em ambientes hostis. Foram revistos os conceitos de emprego operacional em áreas condensadas com civis residentes convivendo com criminosos. Descritos o ciclo operacional de uma operação aérea com suas oito fases e a aplicação da doutrina de segurança de vôo, bem como a implementação das ferramentas que contribuirão para quantificar e qualificar as causas e conseqüências do emprego operacional de helicópteros nas missões emergenciais da Segurança Pública. Por fim, são evidenciados os processos e etapas de gerenciamento do risco como uma relevante ferramenta para dirimir os riscos em ambientes hostis a que essas tripulações estão expostas, reduzindo a possibilidade de incorreções dos tripulantes, contribuindo para a elevação de uma ampla consciência situacional, afastando da ocorrência de incidentes ou acidentes aeronáuticos.