A diversidade de artrópodes terrestres em dez aeródromos brasileiros e suas implicações no gerenciamento do risco de fauna

Jônatas Barbosa Cavalcante Ferreira, Douglas de Almeida Rocha, Tarcísio Lyra dos Santos Abreu

Resumo


O controle de insetos e outros artrópodes pode ser uma estratégia eficiente de manejo dos animais de médio e grande porte presentes em sítios aeroportuários, que representam riscos para a segurança da aviação. Este estudo teve como objetivo realizar um inventário dos artrópodes presentes nas áreas operacionais de dez aeródromos brasileiros. Para a captura de artrópodes nos aeroportos foram utilizadas armadilhas de quedas e redes entomológicas. Foram capturados 17.530 artrópodes, pertencentes a 18 famílias zoológicas e 11 ordens. O aeródromo com maior riqueza de espécies foi o de Brasília [SBBR] com 26 táxons, onde o esforço foi relativamente maior, seguido pelos aeródromos de Aracaju [SBAR] e Fortaleza [SBFZ], ambos com 19 táxons. O aeródromo de Congonhas [SBSP], em São Paulo, apresentou a menor diversidade, com cinco táxons. Os aeródromos brasileiros avaliados apresentaram características muito similares em relação às comunidades de artrópodes, com um predomínio amplo de formigas (Família Formicidae) e gafanhotos (Família Acrididae). No entanto, cada aeródromo apresentou particularidades em relação à sua diversidade de artrópodes inerente a cada área operacional e a cada região de origem. O trabalho discutiu alternativas de manejo de artrópodes, incluindo alteração da cobertura vegetal, uso de defensivos químicos, iscas granuladas, plantas com substâncias inseticidas e o controle biológico aplicado com fungos entomopatógenos e endofíticos foram discutidos ou apresentados.


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ISSN: 2176-7777
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