LICENÇA DE PILOTO DE LINHA AÉREA (PLA) – SUA EXIGÊNCIA, NO BRASIL, É JUSTIFICÁVEL?

Joilson Facundo Leite, Mario Henrique Rondon

Resumo


Os requisitos exigidos e as avaliações realizadas pela Autoridade de Aviação Civil, no Brasil, para a obtenção de licença de piloto de linha aérea (PLA), tornam-se questionáveis frente às profundas mudanças que o setor aeronáutico vem sofrendo, em contraponto aos inefetivos desenvolvimento e aprimoramento de competências essenciais aos comandantes de aeronaves. Entre essas competências, destacam-se neste artigo as não técnicas, sendo ressaltada nesse estudo a liderança. O objetivo deste artigo foi provocar questionamento quanto ao processo de obtenção da licença de PLA, a partir da análise dos currículos de formação, e identificar, além da expectativa de agregar valor à formação profissional do piloto, se são justificados os custos e se agregam real valor ao piloto e ao setor, refletindo se realmente atinge a finalidade pretendida, justificando-se os custos impostos com sua exigência. Foram empregadas, como metodologias de pesquisa, a revisão bibliográfica sobre soft skills e análise documental dos requisitos e prerrogativas de formação do PLA. Não foram encontradas diferenças relevantes entre a formação do piloto para obtenção da licença de PC e de PLA, bem como não está clara a finalidade da licença de PLA e o que, frente às prerrogativas desse profissional, deva ser esperado em seu comportamento. Nesse sentido, este artigo questiona a necessidade de ser exigida a licença de PLA e aponta para a possibilidade de ser extinta.

Palavras-chave


Piloto de Linha Aérea (PLA); Liderança; competências não-técnicas.

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ISSN: 2176-7777
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