Atualização Tecnológica em Helicópteros de Segurança Pública

Resumo

Este artigo propõe alternativa de busca do aumento qualitativo da segurança de voo por meio de atualizações tecnológicas dos helicópteros operados por instituições de segurança pública. Toma-se como ponto de partida a padronização acidental da frota, o H350 ou AS50, denominado Esquilo, que compõe a espinha dorsal da aviação policial e é a aeronave preponderante no desempenho das missões atinentes. Tal padronização decorre de ser aquela aeronave o único helicóptero leve montado no Brasil. O Esquilo apresenta capacidade de up grade e de aplicação de acessórios tecnológicos para otimizar o uso de sua versatilidade nas tarefas para as quais é designado. A metodologia adotada é o estudo de caso – ocorre a abordagem de duas atualizações tecnológicas, a primeira levada a efeito pela US NAVY em seu programa para revitalizar o helicóptero naval Kaman SH-2F Seasprite para o SH-2G Super Seasprite; a segunda é nacional, adequada a realidade dos operadores brasileiros, a conversão do H350 Esquilo modelo B em AS 50 modelo B2, conduzida na Polícia Militar do Distrito Federal. Os programas demonstram-se efetivos para os dois operadores. A revisão teórica situa cronologicamente a atividade aérea de segurança pública na realidade brasileira e faz a análise sob a ótica operacional e do cenário no qual se processa, bem como conceitos e componentes de survivability, originalmente pertinentes à aviação de combate adaptados à atividade em tela. As atualizações tecnológicas consideram a influência da manutenção para a segurança de voo e a experiência do uso do Health Usage Monitoring System (HUMS) na aviação militar e civil offshore. Como resultado há recomendações aos operadores de aviação de segurança pública, concernentes às possibilidades de atualizações tecnológicas e de acessórios adequados ao cumprimento das missões que lhes são peculiares.