Viabilidade do uso de uma aeronave remotamente pilotada (ARP) em vistorias de pista, com foco no gerenciamento do risco de fauna
Resumo
A concepção do risco de fauna data dos primeiros voos da humanidade, quando o domínio dos céus deixou de ser
apenas das aves. Embora a primeira colisão entre ave e aeronave tenha sido registrada no início do século XX, esta situação
ainda configura perigo tanto para a aviação civil quanto para a aviação militar, podendo gerar prejuízos de missão, financeiros,
materiais e de vidas, resultando em risco de morte. Atualmente, a mitigação do risco de fauna conta com a pouca flexibilidade e
os altos custos das medidas de gerenciamento de risco de fauna previstos no Manual do Comando da Aeronáutica (MCA) 3-8 –
Manual de Gerenciamento de Risco de Fauna. Neste contexto, questiona-se o emprego de Aeronaves Remotamente Pilotadas
(do inglês Remotely Piloted Aircraft, RPA) tendo em vista sua versatilidade e os baixos custos do emprego de tal plataforma para
o estudo e gerenciamento do risco de fauna em áreas de manobras civis e militares. Para tal, a viabilidade da plataforma foi
analisada por meio de dez transectos realizados na Academia da Força Aérea (AFA) utilizando uma RPA e dez animais
taxidermizados de diversas espécies, em que a percepção de cada uma pela RPA foi correlacionada com o seu tamanho e com o
substrato em que se encontrava (grama ou pista). O emprego da RPA se mostrou eficaz tanto na detecção de espécies-problema
em ambos os substratos analisados, sobretudo na pista de pouso, como para a detecção de espécies de grande porte, que
apresentam potencial de causar acidentes de maior severidade.
apenas das aves. Embora a primeira colisão entre ave e aeronave tenha sido registrada no início do século XX, esta situação
ainda configura perigo tanto para a aviação civil quanto para a aviação militar, podendo gerar prejuízos de missão, financeiros,
materiais e de vidas, resultando em risco de morte. Atualmente, a mitigação do risco de fauna conta com a pouca flexibilidade e
os altos custos das medidas de gerenciamento de risco de fauna previstos no Manual do Comando da Aeronáutica (MCA) 3-8 –
Manual de Gerenciamento de Risco de Fauna. Neste contexto, questiona-se o emprego de Aeronaves Remotamente Pilotadas
(do inglês Remotely Piloted Aircraft, RPA) tendo em vista sua versatilidade e os baixos custos do emprego de tal plataforma para
o estudo e gerenciamento do risco de fauna em áreas de manobras civis e militares. Para tal, a viabilidade da plataforma foi
analisada por meio de dez transectos realizados na Academia da Força Aérea (AFA) utilizando uma RPA e dez animais
taxidermizados de diversas espécies, em que a percepção de cada uma pela RPA foi correlacionada com o seu tamanho e com o
substrato em que se encontrava (grama ou pista). O emprego da RPA se mostrou eficaz tanto na detecção de espécies-problema
em ambos os substratos analisados, sobretudo na pista de pouso, como para a detecção de espécies de grande porte, que
apresentam potencial de causar acidentes de maior severidade.
Palavras-chave
1. Risco de fauna. 2. Gerenciamento de risco de fauna. 3. Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT). 4. O Aeronave Remotamente Pilotada (ARP).
Texto completo:
PDFA Revista Conexão Sipaer está licenciada na Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Unported License.
ISSN: 2176-7777