Risco aviário no aeródromo de Ponta Pelada (SBMN)

Diogo Pinheiro Albuquerque

Resumo


A necessidade de abordagem sistemática do risco de colisão com fauna é assunto atual e de relevante significado.
Referindo-se ao modal aéreo, sabe-se dos elevados custos envolvidos nas manutenções, treinamentos, aquisição de peças e
suprimentos. Uma colisão com urubu, por exemplo, é capaz de danificar e comprometer, significativamente, importantes
estruturas das aeronaves. Mitigar colisões favorece a segurança das operações aéreas trazendo economia de recursos para a Força
Aérea Brasileira (FAB). Nesta nota, opta-se por estudar a problemática utilizando o aeródromo militar de Manaus (SBMN) como
foco, dado que a Organização Militar (OM) abriga quatro unidades aéreas, que realizam inúmeros voos de treinamento
operacionais, movimentações estas que ocorrem em altitudes similares às de maior incidência de urubus: do nível do solo até
500ft sobre o solo (AGL). E tal ave, no Brasil é a que, historicamente oferece maior risco nas operações, por ser um pássaro de
grande porte e de maior incidência devido aos lixões a céu aberto, existentes, inclusive, na região estudada. O primeiro argumento
é focar as ações para mitigar a presença de urubus em detrimento de outras espécies. O segundo é eliminar estímulos atrativos
nas proximidades do aeroporto. Conclui-se que, para elevar a operacionalidade dos tripulantes, preservar as aeronaves da FAB,
economizar recursos e salvaguardar vidas, é de vital importância modificar o habitat, reduzindo a disponibilidade de alimentos,
por meio da coleta e tratamento adequado do lixo.

Palavras-chave


1. Urubus. 2. Risco Aviário. 3. Foco Atrativo. 4. Colisão. 5. Lixo.

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ISSN: 2176-7777
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